Sacerdócio Aarônico
Em Hebreus 10.4 a Palavra diz: “
(...) porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados”; · O
sumo sacerdote era um homem escolhido por Deus e responsável pelo culto
sagrado. Em Hebreus 5.1 a Palavra
diz: “Porque todo sumo sacerdote, tomado dentre os homens é constituído a favor
dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios
pelos pecados”; · Ninguém estava imune ao pecado, nem o sumo sacerdote.
Primeiro ele oferecia pelos seus pecados e depois então estaria habilitado a
oferecer pelos pecados do povo; Por serem oferecidos animais e por serem
mediados por sacerdotes pecadores, os sacrifícios eram imperfeitos e parciais,
por isso não havia possibilidade de serem permanentes.
Os sacrifícios oferecidos tinham o
significado de perdão de pecados e de adoração a Deus. Os sacrifícios da Antiga
Aliança iniciam a partir de Gênesis 3.21, com Abel, que foi o primeiro homem
que a Bíblia indica ter oferecido um sacrifício de sangue, Esses sacrifícios
tinham a idéia de que o pecado tinha que ser punido com a morte. Ao invés do
pecador ser morto, era o animal. Em Hebreus 9.22, a Palavra diz: “E quase todas
as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue
não há remissão”. A palavra remissão tem o sentido original no grego de mandar
embora, com a qualidade adicional de cancelar todo julgamento, punição,
obrigação ou dívida. Esses sacrifícios, por serem parciais; apenas encobria os
pecados perante os olhos de Deus, isto é, num sentido mais claro significa adiar
a sentença.
Havia cinco tipos de sacrifícios e
ofertas no culto Levítico, que são: Holocausto: Sacrifício voluntário
oferecido por pessoa que sentisse o desejo de estar consagrando sua vida a
Deus. Era uma expressão de adoração a Deus; Oferta de Manjares:
Sacrifício voluntário, oferecido como gratidão pela provisão divina e
consagração dos frutos do trabalho. Também uma expressão de adoração. Neste
caso não havia morte de animal, mas era oferecido juntamente com outro
sacrifício em que ocorria a morte de um animal. Sacrifício Pacífico:
Também de natureza voluntária, expressando louvor e gratidão a Deus. Sacrifício
Pelo Pecado: Este era obrigatório e tratava da natureza causal do pecado. O
propósito era de restaurar a paz com Deus. Sacrifício Pela Culpa: Também
obrigatório e tinha como significado o tratar das iniqüidades cometidas em
decorrência do pecado, isto é, os delitos cometidos contra Deus e o homem. O
Dia da Expiação: Tem o significado do dia da remissão dos pecados, o dia do
perdão. Em outras palavras: “o dia de fazer as pazes com Deus”. - Este era o
único dia que o homem, o sumo sacerdote, podia entrar no santíssimo do
tabernáculo. A única oferta feita era pelo pecado da nação. Antes disso o sumo
sacerdote fazia a oferta pelos seus pecados, para que pudesse representar o
povo adequadamente, e daí sim, oferecer o sacrifício pela nação.
Os sacerdotes deviam ser Santos;
suas vidas deviam estar livres de tudo; seu alimento devia ser limpo; até suas
vestimentas deviam simbolizar a santidade. Os sacrifícios oferecidos deviam ser
perfeitos; o santuário mesmo era santo; os utensílios eram Santos; a porção das
oferendas para os sacerdotes era Santa; até os terrenos do santuário eram
sagrados e não deviam ser poluídos. Às vezes surge a pergunta: por que Deus
instituiu o sistema de sacrifícios e requereu derramamento de sangue? Deus
aborrece o pecado porque conhece seus resultados e um dos principais propósitos
dos sacrifícios era fazer que o Israel também o aborrecesse.
Israel
devia aprender a aproximar-se de Deus mediante o cordeiro sacrificado, não
devia ficar na condenação da Santa Lei de Deus. Havia uma via de escapamento. O
Cordeiro morreria por eles. Por fé em seu sacrifício poderiam entrar em
comunhão com Deus. Graças à mediação do sacerdote poderiam entrar no santuário.
Quanto aos sacrifícios diários, todas
as manhãs se ofereciam no altar do holocausto um cordeiro em favor de toda a
nação, e à tarde se repetia o mesmo serviço. Este holocausto proporcionava
expiação temporária e provisória para a nação, até que o pecador pudesse
comparecer, levando seu próprio sacrifício. O holocausto diário, pela nação,
protegia a Israel até que cada um pudesse trazer sua oferenda individual.
O castigo não era trazer um
sacrifício. O castigo era a morte e era o animal que sofria essa conseqüência.
Em
Lv 4:3-12 diz que quando o sumo-sacerdote pecava para escândalo do povo, o
animal era levado fora do acampamento e queimado em um lugar. O livro de
Hebreus dá um sentido interessante. Diz o autor: "Por isso, foi que também
Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da
porta" e diz mais "Saiamos, pois a ele, fora do acampamento, levando
seu vitupério" Hb 13:12,13. O fato de que o corpo do animal fosse queimado
fora do acampamento era pois um símbolo de Cristo, crucificado fora da cidade
de Jerusalém, "para santificar ao povo mediante seu próprio sangue"
Hb 13:12. Cristo não cometeu pecado, mas morreu pelos os pecados da humanidade.
.
Jesus Cristo foi o perfeito sumo
sacerdote. Pois ele não está mais ligado as cerimônias religiosas dos judeus.
Mas fez um único sacrifício perfeito. E hoje nós temos um sacerdote à direita
do pai, para interceder por cada um de nós. Aleluia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário