segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Entendendo o sofrimento biblicamente


Entendendo o sofrimento biblicamente
Todas as visões tradicionais sobre Deus têm em comum a crença de que Deus conhece de antemão tudo o que acontecerá no futuro e de que ele conhece tudo em relação a ações e eventos futuros, com detalhes precisos. Com isto, não podemos concluir que Deus seja responsável pelo mal, ou seja, o autor do pecado. Mas sim dizer que Deus é supremo e construtor de toda história humana.
Vou demonstra neste ensino, alguns princípios bíblicos sobre o sofrimento do ser humano:
1.    Principio: o sofrimento não faz parte da natureza de Deus e nem da sua criação.
As escrituras são muitas claras; Salmos 5.4 afirma: “tu não és um Deus que tenha prazer na injustiça, nem o mal habita contigo” e o Salmos 107.1 exorta: “rendei graças ao Senhor, pois ele é bom; seu amor dura para sempre”. A Bíblia deixa clara ao afirmar que a criação de Deus era boa e somente boa. Em Gênesis 1.31 diz “E Deus viu tudo quanto fizera, e era muito boa. E foram-se tarde e a manhã, o sexto dia”. E também está registrado que na nossa morada celestial não haverá sofrimento e dor. Apocalipse 21.3,4 declara: “E ouvi uma forte voz, que vinha do trono e dizia: o tabernáculo de Deus está entre os homens, pois habitará com eles. Eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem lamento, nem dor, porque as primeiras coisas já passaram”.
2.    Princípio: o sofrimento é um instrumento para seus desígnios.
Embora o sofrimento não seja algo bom aos nossos olhos; Deus tem usado como ferramenta para seus propósitos e desígnios para pessoas. Considere alguns exemplos das escrituras em que vemos Deus empregando a dor e a aflição como seus instrumentos para o bem.
A.   Primeiro instrumento: O juízo.
Deus usou o sofrimento para trazer juízo sobre aqueles que se opõem a ele. E pode até em resulta em morte, caos a dureza do coração persista: exemplo disso é a rebelião de Corá, Datã e Abirão (Nm 16.31-35 e 41-50) contra Moisés. Pois eles foram engolidos vivos pela terra. Não somente eles, mas também todos que estavam sendo cúmplices deles. E nesta outra passagem; diz as escrituras que o povo se lamentou por terem morrido os rebeldes, então veio uma praga vinda da parte Deus para matarem esses que estavam se rebelando também, então Moisés mandou a Arão fazer expiação por eles; porque o Senhor se indignou contra estes. E neste dia morreram 14700 pessoas.
B.    Segundo instrumento: A disciplina.
Deus designa certa dose de dor como ferramenta de disciplina para chamar filhos teimosos de volta a ele. Como está registrado em Pv 3.12 “ Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem. Conforme C. L. Lewis acertadamente diz: o sofrimento é o “megafone” de Deus chamando corações rebeldes.
C.   Terceiro instrumento: O fortalecimento.
A aflição pode ser escolhida por Deus almejando o crescimento e o fortalecimento da fé dos cristãos. Em Rm 5.3-5 diz “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência, a experiência, a esperança. E a erperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado.
D.   Quarto instrumento: termos a evidência da força e da glória.
Só se torna evidente a glória do Senhor e sua força em nossas vidas. Quando nos gloriamos nas nossas debilidades, ou seja, nas nossas fraquezas. Paulo 2Co 12.8-10 afirma: Acerca do qual três vezes orei ao Senhor, para que se desviasse de mim. E disse-me: a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.
E.   Quinto instrumento: A Habilidade de ajudar o próximo.
A aflição pode ser dada por Deus de modo que os cristãos sejam mais habilitados a servir ao próximo, no sentido de consolar os que estão passando pelos problemas similares ou até maiores do que já passamos. A Bíblia nos confirma em 2Co 1.3-4 “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o pai das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós somos consolados de Deus.
Conclusão:
O sofrimento é simplesmente uma parte necessária do discipulado cristão, no sentido de que seguir o caminho que Cristo andou implicará sofrimento, a fim de provar e testar nossa lealdade e esperança nele, e nele somente. 2Tm 3.12 “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padeceram perseguições”. - “questões de fé ficam fora das explicações da razão. Bruce a Ware”.

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