segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Resenha - livro: Mais que um Carpinteiro


Introdução
Os críticos levantaram sérios questionamentos quanto à possibilidade de se escrever a vida de Jesus. Eles demonstram que nossos evangelhos foram escritos na perspectiva da comunidade dos cristãos. E muitas outras objeções são levantadas quando se fala do nosso mestre Jesus. Mas leitura desta obra é agradável e envolvente. Josh McDowell responde questionamento a respeito de Jesus partindo do pressuposto da abertura ao sobrenatural e fatos históricos, conseguindo ser erudito e alcançar ao mesmo tempo desde o leigo até os estudantes de teologia. E através desta resenha, quero mostrar uma visão panorâmica da obra Josh McDowell.

O QUE TORNA JESUS TÃO PECULIAR?
Este capítulo fala justamente de um homem que foi diferente de todos os personagens que surgiram na história da humanidade. E muitos deles foram nomeados como grandes homens religiosos. Mas o que torna Jesus tão peculiar dos demais é justamente por causa de sua ressurreição e também as suas declarações acerca de sua pessoa; como por exemplo: Jesus é chamado de Deus: “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso Deus e Salvador Cristo Jesus (Tt 2.13)”. As escrituras lhe atribuem características que só podem ser verdadeiras se aplicadas a Deus. Jesus é apresentado como um ser de subsistência própria (Jo 1.4;14.6); um ser onipresente (Mt 28.20; 18.20); onisciente (Jo 4.16; 6.64); onipotente (Ap 1.8; Lc 4.39-55), e como possuindo vida eterna (1 Jo 5.11,12,20). E também está registrado nas escrituras que Jesus recebeu honrarias e adorações que somente são devidas a Deus (Mt 14.33). Alguns críticos objetar essas referências opinando que são de terceiros; e não de Jesus. Ou seja, o argumento dos críticos é dizer que o Cristo nunca falou de si mesmo; Que ele nunca falou da sua divindade. Mas podemos tirar as provas da divindade de Jesus no novo testamento; Como Josh McDowell mostrou neste capítulo várias passagens dando alusão acerca da divindade de Jesus. Como por exemplo: na passagem do aleijado sendo curado no sábado. E Jesus o disse que ele tomasse seu leito e se fosse. E disse que Deus era seu Pai; tornando igual a Deus (Jo 5.16-18). Também outra passagem interessante que Josh cita, é o julgamento de Jesus no Sinédrio, diante do sumo sacerdote que é de suma importância citar em minha resenha: onde Jesus dá seu testemunho: primeiro ele declara ser o filho do Deus bendito; segundo que ele sentaria à mão direita do todo poderoso, e terceiro que ele era o filho do homem que viria com as nuvens do céu (Mc 14.60-64). O julgamento de Jesus é a prova suficiente que demonstra convincentemente que ele confessou sua divindade.






SENHOR, MISTIFICADOR OU MALUCO?
Neste capítulo Josh McDowell expressa com ajuda de alguns autores sobre as declarações feitas por Jesus. Pois existem muitos céticos que argumentam que Jesus foi somente um homem bom e moralista e um profeta que pronunciou muitas verdades profundas. Se Jesus não é Deus. A primeira das hipóteses que podemos levantar é sobre o mistificador, ou seja, ele era um enganador? Nessa hipótese podemos perceber que as alegações de Jesus sobre a honestidade eram falsas e que ele era um hipócrita. Pois ensinava algo que não vivia. E também se suas declarações eram falsas, ele era um tolo; pois foi justamente por suas declarações que o levou a crucificação. Tudo isso vem à tona quando não acreditamos na divindade de Jesus. Como é podemos conceber Jesus somente sendo um mestre moralista. Se ele é um mestre moralista; Temos que aceitar sua divindade. Pois nenhum moralista é um mistificador, ou seja, enganador. Outra argumentação contra a hipótese de ser Jesus um mistificador. Phillip schaff diz: “como é que – em nome da lógica, o bom senso e da experiência – poderia um impostor – que é um enganador, egoísta e depravado – haver criado e mantido com grande consistência, do inicio ao fim, o caráter mais puro e mais nobre conhecido na história, com o mais perfeito aspecto de verdade e realidade? Como poderia ele ter concebido e executado, com todo sucesso, um plano de inigualável beneficência, grandeza moral e sublimidade, e ainda sacrificado sua vida por ele, em face dos inúmeros preconceitos de seu povo e sua época?”. Fica difícil de conceber um pensamento onde o Senhor Jesus seria uma pessoa louca. Porque Jesus nunca perdeu o equilíbrio mental, e que sempre sobrepujou todas as dificuldades e perseguições, e que sempre dava as respostas mais sábias às perguntas mais ardilosas, e que predisse sua morte na cruz, sua ressurreição ao terceiro dia. Um caráter tão original, perfeito e completo; é de contestar contra qualquer cético que acredita que Jesus foi um mentiroso. E ainda hoje seus ensinamentos fazem a diferença na vida de um ser humano: transformar ladrão em um homem honesto, pessoas odiosas se tornam mais canais amor e pessoas iníquas se tornam justas. E por ultimo das alternativas que Josh cita é que; toda pessoa que não acredita que Jesus não é um enganador ou um louco, só resta uma alternativa que ele é o Senhor. Como escreveu o apóstolo João: “estes foram registrados para que creia que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20.31)”.




E A CIÊNCIA?
Não é cabível a ciência provar a divindade de Jesus. Pois não cabe a ela essa tal responsabilidade. Pois a prova cientifica baseia-se na demonstração de que algo é fato pela repetição do experimento em presença do indivíduo que o questiona. Existe então um ambiente controlado onde se podem fazer observações, chegar a conclusões, e testar hipóteses empiricamente. Então é impossível provar a existência de Jesus e sua divindade. Pois é totalmente impossível repetir tais eventos numa situação controlada. Devemos ter em mente que esse método só é usado para provar experimentos que podem ser repetidos; não é um método que se presta a provar ou negar as questões relativas a pessoas ou eventos históricos. Mas não existe somente esse método para provar tais acontecimentos. Existe a prova histórica (método judicial) que se baseia na demonstração de que um fato realmente ocorreu, sem nenhuma dúvida possível. E as ferramentas que esse método usa são o testemunho oral, escrito e as evidências (fragmentos, arqueologia e outros). Então não é preciso se atemorizar acerca da prova da divindade de Jesus. Pois existem muitas provas concludentes acerca de tais acontecimentos na vida de Jesus. E é justamente nesse método que temos toda a confiança da provação da divindade Cristo.


SERÃO DIGNOS DE CRÉDITO OS ESCRITOS BÍBLICOS?
O Josh McDowell dá alusão acerca da credibilidade das escrituras sagradas neste capítulo onde ele prenuncia alguns testes que são fundamentais para escritos antigos como, por exemplo, a Bíblia. O novo testamento é aplicado alguns testes para averiguar a sua autenticidade. Josh McDowell aponta três testes de historiografia que são usados para averiguar se uma obra histórica merece crédito. São eles: o teste bibliográfico, o teste da evidência interna e o teste da evidência externa. O teste bibliográfico examina a transmissão do texto, isto é, a trajetória percorrida por ele até chegar a nós, com o objetivo de averiguar se a obra foi alterada no transcorrer dos anos. Como não dispomos do documento original, temos de examinar as sucessivas edições da obra até chegarmos à edição mais antiga. Quando se trata de obras mais antigas, elas eram escritas à mão e as cópias se chamam manuscritos. Aplicando este teste ao Novo Testamento, só na língua grega temos cerca de 5.000 manuscritos dos livros que compõem esta parte da Bíblia. Temos 76 papiros, escritos entre os séculos I e VII; 252 manuscritos unciais, isto é, escritos em letras maiúsculas, nos séculos IV a IX; 2.646 manuscritos minúsculos, escritos nos séculos IX ao XV; 1.997 lecionarmos, isto é, manuscritos com textos selecionado do Novo Testamento para serem lidos nas igrejas. Temos também os manuscritos em outras línguas, chamados de versões. Em latim temos cerca de 10.000 manuscritos conhecidos; em armênio, aproximadamente 2.000; em etíope, cerca de 1.000; temos manuscritos também em siríaco, copta, árabe, persa e outras línguas. Entre manuscritos e fragmentos, temos cerca de 20.000 cópias do Novo Testamento espalhadas por museus e universidades de vários países. (Fote: C.sander em seu livro Introdução à Pesquisa na História da Literatura Inglesa) Este número se torna mais expressivo ainda quando comparamos a quantidade de manuscritos do Novo Testamento com a quantidade de manuscritos de outras obras. A obra antiga com maior número de manuscritos conhecidos é a Ilíada, escrita por Homero. Desta obra são conhecidos 643 manuscritos. O Novo Testamento foi aprovado no teste bibliográfico, pois a grande quantidade de manuscritos conhecidos hoje mostra que a obra não foi alterada no transcorrer dos anos. O outro teste é o da evidência interna; o seu objetivo é averiguar se aquilo que foi escrito é, realmente, verdadeiro. E para isso procura-se resposta para as seguintes perguntas: Quem escreveu foi testemunha ocular dos fatos? Se não foi testemunha ocular, procurou ouvir quem o foi? Entre os seus primeiros leitores havia pessoas que conheciam pessoalmente os fatos? Entre os escritores do Novo Testamento, alguns foram testemunhas oculares dos fatos que registraram, como, por exemplo, Mateus e João, que eram apóstolos de Jesus. Outros não foram testemunhas oculares, mas procuraram ouvir as pessoas que presenciaram os fatos. E entre os primeiros leitores do Novo Testamento estavam pessoas que presenciaram os fatos e, portanto poderiam desmentir qualquer falsidade que fosse escrita. Além disso, os cristãos estavam rodeados de inimigos que, certamente, estavam sedentos por uma oportunidade de desmascarar qualquer mentira que fosse escrita. A proximidade geográfica e cronológica dos autores e dos primeiros leitores do Novo Testamento com os fatos narrados atesta que o que foi escrito é de fato, verdadeiro. O terceiro teste de historiografia é o da evidência externa. Ele procura averiguar a harmonia dos fatos históricos ou científicos citados na obra com o registro de outras obras que retratam o mesmo período e, também, com as descobertas arqueológicas. Os escritores do Novo Testamento, ao registrar os fatos relacionados com a vida de Jesus e o ministério dos apóstolos, citam lugares, fenômenos físicos, nomes de reis e governantes e fatos históricos daquela época. Comparando tais registros com as informações contidas em outras obras escritas naquela época, todos eles se mostraram verdadeiros. Portanto, o Novo Testamento foi aprovado também no teste da evidência externa, pois todos os fatos históricos citados nele foram comprovados por outras obras que retratam aquela época ou pelas descobertas arqueológicas. O arqueólogo Joseph Free, em seu livro Archaeology and Bible History (Arqueologia e História Bíblica), afirma que "a arqueologia tem confirmado inúmeros textos que haviam sido rejeitados pelos críticos, dados como não históricos ou contraditórios". A Bíblia Sagrada possui muito mais evidências de autenticidade do que todas as obras escritas na antiguidade. Se alguém rejeitar a Escritura, por duvidar de sua veracidade, terá de rejeitar também todas as obras antigas.



QUEM MORRERIA EM DEFESA DE UMA MENTIRA?
Este capítulo é bastante interessante, isso não quer dizer que os demais não sejam importantes. Mas porque este capítulo fala justamente da base da nossa fé que é a ressurreição de Jesus. Josh fala que os apóstolos não eram impostores enganando e sendo enganados. Pois para uma pessoa decidir morrer por uma causa; tinha que ser algo de grande valor. Como foi o caso dos apóstolos que tiveram uma morte delicada. Os onzes tiveram morte de mártir, por causa de dois fatos: a ressurreição de Cristo e sua crença nele como filho de Deus. Eles foram torturados e flagelados, e, por fim, tiveram de enfrentar a morte por métodos de execução dentre os mais cruéis de sua época. Onze apóstolos estavam dispostos a dar sua vida pela credibilidade da divindade de Jesus. existe argumentos que muita gente na história já morreu por uma mentira; no entanto, pensavam tratar-se de uma verdade. Mas no caso dos apóstolos, se Jesus não fosse quem de fato era e não tivesse feito o que fez; se a ressurreição de Jesus não tivesse ocorrido; se a ressurreição fosse uma grande mentira os discípulos saberiam disso. Quem morreria por uma mentira sabendo que era uma mentira? Pode ser que encontremos na história um louco que morra por uma mentira, sabendo que é mentira. Mas é impossível doze homens morrerem conscientemente por uma mentira. O cristianismo é história e está sujeito a testemunhos históricos, já que ele se deu no tempo dos homens. Eu não vivi e nem testemunhei pessoalmente as atrocidades que Adolf Hitler cometeu contra seis milhões de judeus; Porém, nos valemos de testemunhos de terceiros para a reconstrução de fatos históricos. O que pode ser questionável é se a testemunha é confiável: quem está falando ou contando a história? No caso dos apóstolos eles testemunharam, ensinaram, viveram e morreram pela fé em Jesus Cristo: Deus encarnado, que foi morto na cruz para perdoar nossos pecados; que ressuscitou ao terceiro dia; que é Senhor e Salvador dos homens; que está à direita de Deus Pai e que reina sobre todas as coisas; que voltará pela segunda vez para levar consigo os que a Ele pertencem. Ouçamos atentamente as palavras do apóstolo Pedro: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pe 1:16).



DE QUE VALE UM MESSIAS MORTO?
O grande problema dos apóstolos e dos judeus era justamente o conceito de Messias. Na época de Jesus, eles acreditavam que, quando o Messias viesse, ele seria o líder vitorioso, que reinaria sobre eles. Libertaria seu povo do jugo estrangeiro e restauraria Israel a seu lugar de direito. Eles não entendiam sua missão como Messias. Quando Jesus predisse seu sofrimento e crucificação, os doze apóstolos não conseguiram entender o que ele estava querendo dize. Mas hoje sabemos plenamente que era necessário o Cristo padecer para dar mais fruto. Ou seja, morrer pelos nossos pecados. Quando lemos “Jesus ressuscitou”, Essa palavra ressoa poderosamente atravessando os séculos.  Ela pode ter sido a palavra mais poderosa que jamais foi pronunciada.  Entre todas as grandes proclamações da História, nenhuma se compara em grandeza de significação a esta simples afirmação.  Esta declaração levou o espanto e a alegria aos seguidores de Jesus.  Ela se tornou o assunto central da pregação apostólica.  De fato, cada ponto da Bíblia gira em volta desta ressurreição vitoriosa de Jesus Cristo, deixando à sepultura e o poder do diabo que essa sepultura representava. Por causa da ressurreição de Jesus, podemos ter fé, esperança e salvação do pecado.  Porque Jesus conquistou a morte, podemos aguardar uma vitória eterna. Com este milagre Deus oferece a maior prova da Sua existência, de Seu poder, de Sua pureza e de Seu amor.  Tudo o que é bom em Deus é resumido na força desta declaração. Todas as nossas esperanças na eternidade estão contidas nesta simples expressão de triunfo. Agradeçamos a Deus pelo fato maravilhoso que é a ressurreição de Jesus.


VOCÊ OUVIU O QUE ACONTECEU A SAULO?
Josh McDowell fala neste capítulo sobre a conversão de Paulo de Tarso. A história cristianismo e toda teologia gira em torno da teologia paulina. Paulo mostrou em toda sua vida cristã a ressurreição de Cristo através de seu testemunho pessoal. No livro de Atos o autor Lucas dá alusão sobre mentalidade de Paulo e seus objetivos na perseguição da igreja do Senhor. Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. (Atos 9:1-2) Se perguntarmos o que causou a conversão de Saulo, só existe uma resposta possível. Foi à graça soberana de Deus através de Jesus Cristo. Saulo não se decide por Cristo. Pelo contrário, ele estava perseguindo Cristo. É melhor dizer que Cristo se decidiu por ele e interveio em sua vida. A evidência disso é inquestionável. Consideremos primeiro o estado mental de Saulo na época. Lucas já o mencionou três vezes, sempre como feroz adversário de Cristo e sua igreja. Ele nos conta que, no martírio de Estevão, as testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo (7:58), que Saulo consentia na sua morte (8:1), e que, em seguida, Saulo assolava a igreja (8:3), procurando cristãos casa por casa, arrastando homens e mulheres para a prisão. Ele não tinha mudado desde a morte de Estevão; ele ainda estava na mesma condição mental de ódio e hostilidade. É evidente que Saulo esperava segurar os seguidores de Jesus em Jerusalém, a fim de destruí-los ali. Mas alguns tinham escapado das suas mãos, fugindo para Damasco. Determinado a perseguir esses discípulos fugitivos em cidades estranhas. Então Saulo deixou Jerusalém armado com a autorização escrita às sinagogas de Damasco para que, caso achasse alguns que eram da seita dos nazarenos, assim homens como mulheres os levassem presos para Jerusalém. Segundo a história com Lucas a conta, passamos às consequências da conversão de Saulo. É maravilho ver a transformação que começou a aparecer imediatamente em suas atitudes, em seu caráter e, de modo especial, em seu relacionamento com Deus, com a igreja cristã e com o mundo incrédulo. Em primeiro lugar, Saulo tinha uma nova referência para com Deus. Ananias, instruído a ir e ministrar ao novo convertido foi informado de que ele estava orando (v. 11). Três dias haviam passado desde o seu encontro com o Senhor ressurreto, durante os quais nada comeu nem bebeu (v. 9). Podemos supor que ele orou pelo perdão de todos os seus pecados, especialmente o de ser auto-suficiente e o de perseguir cruelmente Jesus e seus seguidores; pediu sabedoria para discernir o que Deus queria que ele fizesse agora. Resumindo, a causa da conversão de Saulo foi graça, a graça soberana de Deus. Mas a graça soberana é uma graça gradual e suave. Gradualmente, e sem violência. Jesus picou a mente e a consciência de Saulo com os Seus aguilhões. Então Ele se revelou através da luz e da voz, não para esmagá-lo, mas de um modo que Saulo pudesse responder livremente. A graça divina não atropela a personalidade humana. Pelo contrário, faz com que os seres humanos sejam verdadeiramente humanos. É o pecado que encarcera; a graça liberta. Portanto, a graça de Deus nos liberta da escravidão do nosso orgulho, preconceito e egocentrismo, fazendo-nos capaz de nos arrepender e crer. Não podemos fazer outra coisa, senão engrandecer a graça de Deus que teve misericórdia de um fanático enfurecido como Saulo de Tarso, e de criaturas tão orgulhosas, rebeldes e obstinadas como nós.
  



QUEM PODE SEGURAR UM HOMEM BOM?
A ressurreição de Cristo é a parte principal da fé cristã, o acontecimento histórico sobre o qual a doutrina cristã se firma. De fato, o Novo Testamento insiste que a crença na ressurreição corporal de Cristo é uma condição necessária da fé cristã. Pois ninguém pode ser salvo longe dessa crença. A importância da ressurreição de Cristo é demonstrada também na frequência e entusiasmo com que era pregada à medida que a igreja primitiva crescia Quase todo testemunho público do Evangelho aponta para a ressurreição de Cristo como a esperança de salvação para todos os que desejam ser salvos. Embora a "teoria do desmaio" que diz: “que Cristo não morreu na cruz, mas desmaiou e mais tarde reviveu no túmulo” tenha recebido credibilidade em momentos diferentes da história moderna, uma análise cuidadosa da teoria revela suas falhas. Em primeiro lugar, a natureza do espancamento que Jesus recebeu antes de ser pregado na cruz teria sido suficiente para fazê-lo entrar em choque. O chicote de couro trançado, correias interligadas com bolas de metal e pontas de ossos afiados; usado pelos soldados romanos teria muito provavelmente quebrado e rasgado à pele, penetrando o osso. Jesus estava em uma condição tão crítica que provavelmente sofreu algum tipo de colapso enquanto carregava a Sua cruz ao Calvário. De fato, um dos soldados "furou o lado com uma lança", a fim de garantir que Cristo tinha realmente morrido. O último argumento contra a teoria do desmaio baseia-se na resposta dos apóstolos às aparições de Cristo após a Sua ressurreição. Se Ele tivesse apenas desmaiado, e de algum modo reavivado, ele estaria em condição terrível. Dada à gravidade do espancamento; ele teria necessitado meses para se recuperar. Certamente um homem neste estado não teria inspirado os discípulos, assustados e dispersos depois de Jesus ter sido capturado, para pregar sua ressurreição com uma ousadia e coragem que muitas vezes colocaram suas próprias vidas em perigo. Outro ponto que Josh comenta é sobre o túmulo vazio. Eu concordo com McDowell que do fato de que o túmulo estava realmente vazio, fato incontestável. O primeiro indicador é a reação das autoridades judaicas quando ouviram dos discípulos que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos. Em vez de organizar uma busca pelo corpo, eles subornaram os soldados que tinham guardado o túmulo. Em vez de refutar as afirmações dos discípulos, eles simplesmente as rejeitaram. Paulo também defende o túmulo vazio, quando ele menciona a aparência de Jesus para 500 indivíduos, "dos quais vive ainda a maior parte." Já que as testemunhas oculares ainda estavam vivas, teria sido tolo de sua parte fazer tal alegação se não tivesse certeza de sua veracidade. Há muito testemunho bíblico das aparições independentes de Cristo a mais de 500 indivíduos diferentes após a sua ressurreição. Na realidade, as narrativas sobre a ressurreição listam cerca doze aparições diferentes de Cristo, começando com Maria Madalena e terminando com o apóstolo Paulo. Essas aparições não podiam ter sido alucinações, devido à variedade de situações e ao número de pessoas envolvidas. Não existe tal coisa como uma "alucinação em grupo". Além disso, essas aparições foram de natureza física e tangível, como evidenciado pelas ações de Cristo. Seu corpo ressurreto, apesar de imortal, foi sem dúvida um corpo físico. Josh McDowell foi feliz nas abordagens deste capítulo. As respostas de McDowell forneceram provas diretas da veracidade histórica da ressurreição de Cristo.



VERDADEIRO MESSIAS, POR FAVOR, LEVANTE-SE!
É de surpreender a qualquer pessoa quando falamos de profecias que foram cumpridas em Cristo Jesus. Pois conforme as informações de Josh existem sessenta profecias mais 270 ramificações que se cumpriram em uma única pessoa - A saber, Jesus Cristo. No antigo testamento há vários detalhes acerca da vinda do messias. Jesus nada realizou por acidente e nem inconscientemente. Pelo contrário, cada feito em sua vida teve uma precisão divina, desde seu nascimento até sua morte. Infelizmente os Críticos rejeitam tais profecias do Antigo Testamento; Mesmo que haja objeções acerca das profecias cumpridas em Cristo, e muitos céticos que negam tudo que for relacionado a Cristo! Eles têm que aceitar tais fatos que aconteceu na vida de Jesus Cristo. Muitos críticos dizem as profecias foram associadas à época de Jesus. Ou seja, foram escritas depois de Cristo viera. Mas Estudiosos modernos estabeleceram que isso seja simplesmente impossível. O antigo Testamento foi provavelmente escritos duzentos a trezentos anos antes do nascimento de Jesus, pois foi nessa época que a Septuaginta (a tradução grega das Escrituras hebraicas) foi escrita. Muitos especialistas admitem que o original hebraico seja entre cinquenta e cento e cinquenta anos anteriores à Septuaginta. Isto significa que todas as 109 profecias sobre a vida e morte de Jesus tiveram de ser escritas pelo menos duzentos e cinquenta a quatrocentos anos antes de seu nascimento. Consequentemente, essas profecias são mais do que suficientes para evidenciar a veracidade dos fatos na pessoa bendita de Jesus. Se eu for examinar todas as profecias do antigo testamento cumpridas em Cristo; certamente gastaria muitas folhas. Pois há muitas profecias desde o seu nascimento até a sua morte. Quero finalizar este capítulo citando sobre um certo rabino que foi honesto o suficiente para admitir que o Messias deveria ser “exatamente como Jesus de Nazaré; exceto por sua morte absurda”. Outro rabino apareceu em um debate promovido por um programa de televisão onde foi apresentado como um dos únicos rabinos no mundo que também estuda o Novo Testamento. Esse rabino concluiu, pelos seus estudos, que Jesus havia cumprido todas as profecias messiânicas, incluindo sua morte e ressurreição, e que ele foi realmente o Messias; mas apenas para os gentios! Isto já é um progresso, mas realça a dificuldade que temos em convencer os judeus e outros críticos que se titulam teólogos. Este rabino rejeitou Jesus como o Messias dos judeus, não porque Jesus tenha falhado em cumprir quaisquer das profecias, mas porque Ele teria de vir outra vez para cumpri-las de novo. A razão para isso está na conclusão deste rabino: “Quando o Messias vier, Ele vai resolver todos os problemas do mundo. Ainda vejo guerras, morte, doença, pobreza, etc.; portanto, ainda estamos esperando nosso Messias.” O que este homem não compreendeu é que o Messias tinha de sofrer primeiramente (Isaías 53) pelos pecados do mundo. Então, nos últimos dias, Ele voltaria para cumprir todas as profecias a respeito de sua segunda vinda.


SERÁ QUE NÃO EXISTE OUTRO MEIO?
Por que o nosso perdão depende da morte de Cristo?" perguntam muitos críticos. Por que Deus não nos perdoa sim­plesmente, sem a necessidade da cruz? É essencial fazer essas perguntas e responder a elas. A primeira resposta vem do arcebispo Anselmo escrito no final do século onze. Escreveu ele que se alguém imagina que Deus pode simplesmente nos perdoar como nós perdoamos uns aos outros, essa pessoa "ainda não pensou na seriedade do pecado", ou literalmente "que peso tão grande o pecado é". Se a percepção que temos de Deus e do homem, da santidade e do pecado, é tortuosa; então nossa compreen­são da expiação provavelmente também será tortuosa. O fato é que a analogia entre o nosso perdão e o de Deus está muito longe de ser exata. A pergunta crucial que devemos fazer, portanto. Não é por que Deus acha difícil perdoar, mas como é que ele acha possível, de algum modo, fazê-lo. O perdão, para o homem, é o mais claro dos deveres; para Deus é o mais profundo dos problemas. O problema do perdão é constituído pela colisão inevitável entre a perfeição divina e a rebeldia humana, entre Deus como ele é e nós como somos. O obstáculo ao perdão não é somente o nosso pecado nem somente a nossa culpa, mas também a reação divina em amor e ira para com os pecadores culpados. Embora, Deus seja amor, contudo, temos de lembrar-nos de que o seu amor é um amor santo, amor que anseia pelos pecadores enquanto ao mesmo tempo se recusa a tolerar o pecado. Seu amor em perdoar pecadores sem comprometer a sua santidade, e a sua santidade ao julgar os pecadores sem frustrar o seu amor. Apesar da verdade de que Deus tenha demonstrado a sua justiça tomando a iniciativa de salvar o seu povo, as palavras "justiça" e "salvação" não podem ser tomadas como si­nônimos. Pelo contrário, a iniciativa divina salvadora era compatível com a sua justiça e a expressava. Na cruz, em santo amor, o próprio Deus, através de Cristo, pagou a penalidade completa de nossa de­sobediência. Ele levou o juízo que merecemos a fim de trazer-nos o perdão que não merecemos. Na cruz, a misericórdia e a justiça divina foram igualmente expressas e eternamente reconciliadas. O santo amor de Deus foi satisfeito. O motivo pelo qual muitos dão respostas erradas às perguntas acerca da cruz, e até mesmo fazem perguntas erradas, é que não pensaram cuidadosamente na seriedade do pecado nem na majestade de Deus.


ELE TRANSFORMOU MINHA VIDA
Assim como McDowell falou um pouco sobre sua história e eventos em sua vida. Eu quero finalizar esta resenha deste capítulo em agradecimento à Deus por ter me concedido o privilégio de conhecer “o amor que excede todo o entendimento” (Efésios 3:19) e de ter mudado, definitivamente, o rumo da minha vida. Não o conhecia como Ele realmente é. Eu vivia manobrando a minha vida em busca de vantagens Mas nunca tendo a certeza de nada; temendo a qualquer momento errar o caminho. Mas Sem perceber, Deus cuidava de mim como os passarinhos cuidam de seus filhotes quando estão aprendendo a voar.  Eu não sabia que Jesus, o Seu Filho unigênito, tinha vindo ao mundo para morrer na cruz do Calvário e dar Sua vida por mim. Mas quando comecei a entender o amor de Deus. Então comecei mergulhar nesse amor.  Agora, tenho Cristo em meu coração; Minha compreensão do amor do Pai mudou, pois sei que Ele é constante e me dá ânimo de lutar para ter uma vida que traga honra a Ele.


Conclusão:
            Diferentemente da morte de outros grandes lideres religiosos mundiais, a morte de Jesus não resultou numa fundação memorial de Jesus que se reúne regularmente para lembrar seu herói falecido. Nem há uma sepultura com o corpo de Jesus para servir de santuário. Não há um museu para ser visitado. Não há monumento para que os seguidores possam comemorar os tempos dele aqui na terra quando estava vivo. Pelo contrário o sepulcro está vazio. Isso implica que ele esta vivo. E nós que somos seus seguidores aguardamos o dia em que ele voltará para partilhar o banquete messiânico com seus seguidores (Mc 14.25).

























































































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