Introdução
Os críticos
levantaram sérios questionamentos quanto à possibilidade de se escrever a vida
de Jesus. Eles demonstram que nossos evangelhos foram escritos na perspectiva
da comunidade dos cristãos. E muitas outras objeções são levantadas quando se
fala do nosso mestre Jesus. Mas leitura desta obra é agradável e envolvente.
Josh McDowell responde questionamento a respeito de Jesus partindo do
pressuposto da abertura ao sobrenatural e fatos históricos, conseguindo ser
erudito e alcançar ao mesmo tempo desde o leigo até os estudantes de teologia.
E através desta resenha, quero mostrar uma visão panorâmica da obra Josh
McDowell.
O
QUE TORNA JESUS TÃO PECULIAR?
Este
capítulo fala justamente de um homem que foi diferente de todos os personagens
que surgiram na história da humanidade. E muitos deles foram nomeados como
grandes homens religiosos. Mas o que torna Jesus tão peculiar dos demais é
justamente por causa de sua ressurreição e também as suas declarações acerca de
sua pessoa; como por exemplo: Jesus é chamado de Deus: “Aguardando a bendita
esperança e a manifestação da glória do nosso Deus e Salvador Cristo Jesus (Tt
2.13)”. As escrituras lhe atribuem características que só podem ser verdadeiras
se aplicadas a Deus. Jesus é apresentado como um ser de subsistência própria
(Jo 1.4;14.6); um ser onipresente (Mt 28.20; 18.20); onisciente (Jo 4.16;
6.64); onipotente (Ap 1.8; Lc 4.39-55), e como possuindo vida eterna (1 Jo
5.11,12,20). E também está registrado nas escrituras que Jesus recebeu honrarias
e adorações que somente são devidas a Deus (Mt 14.33). Alguns críticos objetar
essas referências opinando que são de terceiros; e não de Jesus. Ou seja, o
argumento dos críticos é dizer que o Cristo nunca falou de si mesmo; Que ele nunca
falou da sua divindade. Mas podemos tirar as provas da divindade de Jesus no
novo testamento; Como Josh McDowell mostrou neste capítulo várias passagens
dando alusão acerca da divindade de Jesus. Como por exemplo: na passagem do
aleijado sendo curado no sábado. E Jesus o disse que ele tomasse seu leito e se
fosse. E disse que Deus era seu Pai; tornando igual a Deus (Jo 5.16-18). Também
outra passagem interessante que Josh cita, é o julgamento de Jesus no Sinédrio,
diante do sumo sacerdote que é de suma importância citar em minha resenha: onde
Jesus dá seu testemunho: primeiro ele declara ser o filho do Deus bendito;
segundo que ele sentaria à mão direita do todo poderoso, e terceiro que ele era
o filho do homem que viria com as nuvens do céu (Mc 14.60-64). O julgamento de
Jesus é a prova suficiente que demonstra convincentemente que ele confessou sua
divindade.
SENHOR,
MISTIFICADOR OU MALUCO?
Neste
capítulo Josh McDowell expressa com ajuda de alguns autores sobre as declarações
feitas por Jesus. Pois existem muitos céticos que argumentam que Jesus foi somente
um homem bom e moralista e um profeta que pronunciou muitas verdades profundas.
Se Jesus não é Deus. A primeira das hipóteses que podemos levantar é sobre o
mistificador, ou seja, ele era um enganador? Nessa hipótese podemos perceber
que as alegações de Jesus sobre a honestidade eram falsas e que ele era um
hipócrita. Pois ensinava algo que não vivia. E também se suas declarações eram
falsas, ele era um tolo; pois foi justamente por suas declarações que o levou a
crucificação. Tudo isso vem à tona quando não acreditamos na divindade de
Jesus. Como é podemos conceber Jesus somente sendo um mestre moralista. Se ele
é um mestre moralista; Temos que aceitar sua divindade. Pois nenhum moralista é
um mistificador, ou seja, enganador. Outra argumentação contra a hipótese de
ser Jesus um mistificador. Phillip schaff diz: “como é que – em nome da lógica,
o bom senso e da experiência – poderia um impostor – que é um enganador,
egoísta e depravado – haver criado e mantido com grande consistência, do inicio
ao fim, o caráter mais puro e mais nobre conhecido na história, com o mais
perfeito aspecto de verdade e realidade? Como poderia ele ter concebido e
executado, com todo sucesso, um plano de inigualável beneficência, grandeza
moral e sublimidade, e ainda sacrificado sua vida por ele, em face dos inúmeros
preconceitos de seu povo e sua época?”. Fica difícil de conceber um pensamento
onde o Senhor Jesus seria uma pessoa louca. Porque Jesus nunca perdeu o
equilíbrio mental, e que sempre sobrepujou todas as dificuldades e
perseguições, e que sempre dava as respostas mais sábias às perguntas mais
ardilosas, e que predisse sua morte na cruz, sua ressurreição ao terceiro dia.
Um caráter tão original, perfeito e completo; é de contestar contra qualquer
cético que acredita que Jesus foi um mentiroso. E ainda hoje seus ensinamentos
fazem a diferença na vida de um ser humano: transformar ladrão em um homem
honesto, pessoas odiosas se tornam mais canais amor e pessoas iníquas se tornam
justas. E por ultimo das alternativas que Josh cita é que; toda pessoa que não
acredita que Jesus não é um enganador ou um louco, só resta uma alternativa que
ele é o Senhor. Como escreveu o apóstolo João: “estes foram registrados para
que creia que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais
vida em seu nome (Jo 20.31)”.
E A CIÊNCIA?
Não
é cabível a ciência provar a divindade de Jesus. Pois não cabe a ela essa tal
responsabilidade. Pois a prova cientifica baseia-se na demonstração de que algo
é fato pela repetição do experimento em presença do indivíduo que o questiona.
Existe então um ambiente controlado onde se podem fazer observações, chegar a
conclusões, e testar hipóteses empiricamente. Então é impossível provar a
existência de Jesus e sua divindade. Pois é totalmente impossível repetir tais
eventos numa situação controlada. Devemos ter em mente que esse método só é
usado para provar experimentos que podem ser repetidos; não é um método que se
presta a provar ou negar as questões relativas a pessoas ou eventos históricos.
Mas não existe somente esse método para provar tais acontecimentos. Existe a
prova histórica (método judicial) que se baseia na demonstração de que um fato
realmente ocorreu, sem nenhuma dúvida possível. E as ferramentas que esse
método usa são o testemunho oral, escrito e as evidências (fragmentos,
arqueologia e outros). Então não é preciso se atemorizar acerca da prova da
divindade de Jesus. Pois existem muitas provas concludentes acerca de tais
acontecimentos na vida de Jesus. E é justamente nesse método que temos toda a
confiança da provação da divindade Cristo.
SERÃO DIGNOS DE CRÉDITO OS ESCRITOS BÍBLICOS?
O
Josh McDowell dá alusão acerca da credibilidade das escrituras sagradas neste
capítulo onde ele prenuncia alguns testes que são fundamentais para escritos
antigos como, por exemplo, a Bíblia. O novo testamento é aplicado alguns testes
para averiguar a sua autenticidade. Josh McDowell aponta três testes de
historiografia que são usados para averiguar se uma obra histórica merece
crédito. São eles: o teste bibliográfico, o teste da evidência interna e o
teste da evidência externa. O teste bibliográfico examina a transmissão do
texto, isto é, a trajetória percorrida por ele até chegar a nós, com o objetivo
de averiguar se a obra foi alterada no transcorrer dos anos. Como não dispomos
do documento original, temos de examinar as sucessivas edições da obra até
chegarmos à edição mais antiga. Quando se trata de obras mais antigas, elas eram
escritas à mão e as cópias se chamam manuscritos. Aplicando este teste ao Novo
Testamento, só na língua grega temos cerca de 5.000 manuscritos dos livros que
compõem esta parte da Bíblia. Temos 76 papiros, escritos entre os séculos I e
VII; 252 manuscritos unciais, isto é, escritos em letras maiúsculas, nos
séculos IV a IX; 2.646 manuscritos minúsculos, escritos nos séculos IX ao XV;
1.997 lecionarmos, isto é, manuscritos com textos selecionado do Novo
Testamento para serem lidos nas igrejas. Temos também os manuscritos em outras
línguas, chamados de versões. Em latim temos cerca de 10.000 manuscritos
conhecidos; em armênio, aproximadamente 2.000; em etíope, cerca de 1.000; temos
manuscritos também em siríaco, copta, árabe, persa e outras línguas. Entre
manuscritos e fragmentos, temos cerca de 20.000 cópias do Novo Testamento
espalhadas por museus e universidades de vários países. (Fote: C.sander em seu
livro Introdução à Pesquisa na História da Literatura Inglesa) Este número se
torna mais expressivo ainda quando comparamos a quantidade de manuscritos do
Novo Testamento com a quantidade de manuscritos de outras obras. A obra antiga
com maior número de manuscritos conhecidos é a Ilíada, escrita por Homero.
Desta obra são conhecidos 643 manuscritos. O Novo Testamento foi aprovado no
teste bibliográfico, pois a grande quantidade de manuscritos conhecidos hoje
mostra que a obra não foi alterada no transcorrer dos anos. O outro teste é o
da evidência interna; o seu objetivo é averiguar se aquilo que foi escrito é,
realmente, verdadeiro. E para isso procura-se resposta para as seguintes
perguntas: Quem escreveu foi testemunha ocular dos fatos? Se não foi testemunha
ocular, procurou ouvir quem o foi? Entre os seus primeiros leitores havia
pessoas que conheciam pessoalmente os fatos? Entre os escritores do Novo
Testamento, alguns foram testemunhas oculares dos fatos que registraram, como,
por exemplo, Mateus e João, que eram apóstolos de Jesus. Outros não foram
testemunhas oculares, mas procuraram ouvir as pessoas que presenciaram os fatos.
E entre os primeiros leitores do Novo Testamento estavam pessoas que
presenciaram os fatos e, portanto poderiam desmentir qualquer falsidade que
fosse escrita. Além disso, os cristãos estavam rodeados de inimigos que,
certamente, estavam sedentos por uma oportunidade de desmascarar qualquer
mentira que fosse escrita. A proximidade geográfica e cronológica dos autores e
dos primeiros leitores do Novo Testamento com os fatos narrados atesta que o
que foi escrito é de fato, verdadeiro. O terceiro teste de historiografia é o
da evidência externa. Ele procura averiguar a harmonia dos fatos históricos ou
científicos citados na obra com o registro de outras obras que retratam o mesmo
período e, também, com as descobertas arqueológicas. Os escritores do Novo
Testamento, ao registrar os fatos relacionados com a vida de Jesus e o
ministério dos apóstolos, citam lugares, fenômenos físicos, nomes de reis e governantes
e fatos históricos daquela época. Comparando tais registros com as informações
contidas em outras obras escritas naquela época, todos eles se mostraram
verdadeiros. Portanto, o Novo Testamento foi aprovado também no teste da
evidência externa, pois todos os fatos históricos citados nele foram
comprovados por outras obras que retratam aquela época ou pelas descobertas
arqueológicas. O arqueólogo Joseph Free, em seu livro Archaeology and Bible
History (Arqueologia e História Bíblica), afirma que "a arqueologia tem
confirmado inúmeros textos que haviam sido rejeitados pelos críticos, dados
como não históricos ou contraditórios". A Bíblia Sagrada possui muito mais
evidências de autenticidade do que todas as obras escritas na antiguidade. Se
alguém rejeitar a Escritura, por duvidar de sua veracidade, terá de rejeitar
também todas as obras antigas.
QUEM MORRERIA EM DEFESA DE UMA MENTIRA?
Este
capítulo é bastante interessante, isso não quer dizer que os demais não sejam
importantes. Mas porque este capítulo fala justamente da base da nossa fé que é
a ressurreição de Jesus. Josh fala que os apóstolos não eram impostores
enganando e sendo enganados. Pois para uma pessoa decidir morrer por uma causa;
tinha que ser algo de grande valor. Como foi o caso dos apóstolos que tiveram uma
morte delicada. Os onzes tiveram morte de mártir, por causa de dois fatos: a
ressurreição de Cristo e sua crença nele como filho de Deus. Eles foram
torturados e flagelados, e, por fim, tiveram de enfrentar a morte por métodos
de execução dentre os mais cruéis de sua época. Onze apóstolos estavam
dispostos a dar sua vida pela credibilidade da divindade de Jesus. existe
argumentos que muita gente na história já morreu por uma mentira; no entanto,
pensavam tratar-se de uma verdade. Mas no caso dos apóstolos, se Jesus não
fosse quem de fato era e não tivesse feito o que fez; se a ressurreição de
Jesus não tivesse ocorrido; se a ressurreição fosse uma grande mentira os
discípulos saberiam disso. Quem morreria por uma mentira sabendo que era uma
mentira? Pode ser que encontremos na história um louco que morra por uma
mentira, sabendo que é mentira. Mas é impossível doze homens morrerem conscientemente
por uma mentira. O cristianismo é história e está sujeito a
testemunhos históricos, já que ele se deu no tempo dos homens. Eu não vivi e
nem testemunhei pessoalmente as atrocidades que Adolf Hitler cometeu contra
seis milhões de judeus; Porém, nos valemos de testemunhos de terceiros para a
reconstrução de fatos históricos. O que pode ser questionável é se a testemunha
é confiável: quem está falando ou contando a história? No caso dos apóstolos
eles testemunharam, ensinaram, viveram e morreram pela fé em Jesus Cristo: Deus
encarnado, que foi morto na cruz para perdoar nossos pecados; que ressuscitou
ao terceiro dia; que é Senhor e Salvador dos homens; que está à direita de Deus
Pai e que reina sobre todas as coisas; que voltará pela segunda vez para levar
consigo os que a Ele pertencem. Ouçamos atentamente as palavras do apóstolo Pedro:
“Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos
testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pe 1:16).
DE QUE VALE UM MESSIAS MORTO?
O
grande problema dos apóstolos e dos judeus era justamente o conceito de Messias.
Na época de Jesus, eles acreditavam que, quando o Messias viesse, ele seria o
líder vitorioso, que reinaria sobre eles. Libertaria seu povo do jugo
estrangeiro e restauraria Israel a seu lugar de direito. Eles não entendiam sua
missão como Messias. Quando Jesus predisse seu sofrimento e crucificação, os
doze apóstolos não conseguiram entender o que ele estava querendo dize. Mas
hoje sabemos plenamente que era necessário o Cristo padecer para dar mais
fruto. Ou seja, morrer pelos nossos pecados. Quando lemos “Jesus ressuscitou”, Essa
palavra ressoa poderosamente atravessando os séculos. Ela pode ter sido a
palavra mais poderosa que jamais foi pronunciada. Entre todas as grandes
proclamações da História, nenhuma se compara em grandeza de significação a esta
simples afirmação. Esta declaração levou o espanto e a alegria aos
seguidores de Jesus. Ela se tornou o assunto central da pregação
apostólica. De fato, cada ponto da Bíblia gira em volta desta
ressurreição vitoriosa de Jesus Cristo, deixando à sepultura e o poder do diabo
que essa sepultura representava. Por causa da ressurreição de Jesus, podemos
ter fé, esperança e salvação do pecado. Porque Jesus conquistou a morte,
podemos aguardar uma vitória eterna. Com este milagre Deus oferece a maior
prova da Sua existência, de Seu poder, de Sua pureza e de Seu amor. Tudo
o que é bom em Deus é resumido na força desta declaração. Todas as nossas
esperanças na eternidade estão contidas nesta simples expressão de triunfo. Agradeçamos
a Deus pelo fato maravilhoso que é a ressurreição de Jesus.
VOCÊ OUVIU O QUE ACONTECEU A SAULO?
Josh McDowell fala neste capítulo
sobre a conversão de Paulo de Tarso. A história cristianismo e toda teologia
gira em torno da teologia paulina. Paulo mostrou em toda sua vida cristã a
ressurreição de Cristo através de seu testemunho pessoal. No livro de Atos o
autor Lucas dá alusão sobre mentalidade de Paulo e seus objetivos na
perseguição da igreja do Senhor. Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes
contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, e pediu-lhe
cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns
do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. (Atos
9:1-2) Se perguntarmos o que causou a conversão de Saulo, só existe uma
resposta possível. Foi à graça soberana de Deus através de Jesus Cristo. Saulo
não se decide por Cristo. Pelo contrário, ele estava perseguindo Cristo. É
melhor dizer que Cristo se decidiu por ele e interveio em sua vida. A evidência
disso é inquestionável. Consideremos primeiro o estado mental de Saulo na
época. Lucas já o mencionou três vezes, sempre como feroz adversário de Cristo
e sua igreja. Ele nos conta que, no martírio de Estevão, as testemunhas deixaram
suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo (7:58), que Saulo consentia na
sua morte (8:1), e que, em seguida, Saulo assolava a igreja (8:3), procurando
cristãos casa por casa, arrastando homens e mulheres para a prisão. Ele não
tinha mudado desde a morte de Estevão; ele ainda estava na mesma condição
mental de ódio e hostilidade. É evidente que Saulo esperava segurar os seguidores
de Jesus em Jerusalém, a fim de destruí-los ali. Mas alguns tinham escapado das
suas mãos, fugindo para Damasco. Determinado a perseguir esses discípulos
fugitivos em cidades estranhas. Então Saulo deixou Jerusalém armado com a
autorização escrita às sinagogas de Damasco para que, caso achasse alguns que eram
da seita dos nazarenos, assim homens como mulheres os levassem presos para
Jerusalém. Segundo a história com Lucas a conta, passamos às consequências da
conversão de Saulo. É maravilho ver a transformação que começou a aparecer
imediatamente em suas atitudes, em seu caráter e, de modo especial, em seu
relacionamento com Deus, com a igreja cristã e com o mundo incrédulo. Em
primeiro lugar, Saulo tinha uma nova referência para com Deus. Ananias,
instruído a ir e ministrar ao novo convertido foi informado de que ele estava
orando (v. 11). Três dias haviam passado desde o seu encontro com o Senhor
ressurreto, durante os quais nada comeu nem bebeu (v. 9). Podemos supor que ele
orou pelo perdão de todos os seus pecados, especialmente o de ser
auto-suficiente e o de perseguir cruelmente Jesus e seus seguidores; pediu sabedoria
para discernir o que Deus queria que ele fizesse agora. Resumindo, a causa da
conversão de Saulo foi graça, a graça soberana de Deus. Mas a graça soberana é
uma graça gradual e suave. Gradualmente, e sem violência. Jesus picou a mente e
a consciência de Saulo com os Seus aguilhões. Então Ele se revelou através da
luz e da voz, não para esmagá-lo, mas de um modo que Saulo pudesse responder
livremente. A graça divina não atropela a personalidade humana. Pelo contrário,
faz com que os seres humanos sejam verdadeiramente humanos. É o pecado que
encarcera; a graça liberta. Portanto, a graça de Deus nos liberta da escravidão
do nosso orgulho, preconceito e egocentrismo, fazendo-nos capaz de nos
arrepender e crer. Não podemos fazer outra coisa, senão engrandecer a graça de
Deus que teve misericórdia de um fanático enfurecido como Saulo de Tarso, e de
criaturas tão orgulhosas, rebeldes e obstinadas como nós.
QUEM
PODE SEGURAR UM HOMEM BOM?
A ressurreição de Cristo é a parte principal da fé
cristã, o acontecimento histórico sobre o qual a doutrina cristã se firma. De
fato, o Novo Testamento insiste que a crença na ressurreição corporal de Cristo
é uma condição necessária da fé cristã. Pois ninguém pode ser salvo longe dessa
crença. A importância da ressurreição de Cristo é demonstrada também na
frequência e entusiasmo com que era pregada à medida que a igreja primitiva
crescia Quase todo testemunho público do Evangelho aponta para a ressurreição
de Cristo como a esperança de salvação para todos os que desejam ser salvos.
Embora a "teoria do desmaio" que diz: “que Cristo não morreu na cruz,
mas desmaiou e mais tarde reviveu no túmulo” tenha recebido credibilidade em
momentos diferentes da história moderna, uma análise cuidadosa da teoria revela
suas falhas. Em primeiro lugar, a natureza do espancamento que Jesus recebeu
antes de ser pregado na cruz teria sido suficiente para fazê-lo entrar em
choque. O chicote de couro trançado, correias interligadas com bolas de metal e
pontas de ossos afiados; usado pelos soldados romanos teria muito provavelmente
quebrado e rasgado à pele, penetrando o osso. Jesus estava em uma condição tão
crítica que provavelmente sofreu algum tipo de colapso enquanto carregava a Sua
cruz ao Calvário. De fato, um dos soldados "furou o lado com uma
lança", a fim de garantir que Cristo tinha realmente morrido. O último
argumento contra a teoria do desmaio baseia-se na resposta dos apóstolos às
aparições de Cristo após a Sua ressurreição. Se Ele tivesse apenas desmaiado, e
de algum modo reavivado, ele estaria em condição terrível. Dada à gravidade do
espancamento; ele teria necessitado meses para se recuperar. Certamente um homem
neste estado não teria inspirado os discípulos, assustados e dispersos depois
de Jesus ter sido capturado, para pregar sua ressurreição com uma ousadia e
coragem que muitas vezes colocaram suas próprias vidas em perigo. Outro ponto que Josh
comenta é sobre o túmulo vazio. Eu concordo com McDowell que do fato de que o túmulo estava realmente vazio,
fato incontestável. O primeiro indicador é a reação das autoridades judaicas
quando ouviram dos discípulos que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos. Em
vez de organizar uma busca pelo corpo, eles subornaram os soldados que tinham
guardado o túmulo. Em vez de refutar as afirmações dos discípulos, eles
simplesmente as rejeitaram. Paulo também defende o túmulo vazio, quando ele
menciona a aparência de Jesus para 500 indivíduos, "dos quais vive ainda a
maior parte." Já que as testemunhas oculares ainda estavam vivas, teria
sido tolo de sua parte fazer tal alegação se não tivesse certeza de sua veracidade. Há muito testemunho bíblico das
aparições independentes de Cristo a mais de 500 indivíduos diferentes após a
sua ressurreição. Na realidade, as narrativas sobre a ressurreição listam cerca
doze aparições diferentes de Cristo, começando com Maria Madalena e terminando
com o apóstolo Paulo. Essas aparições não podiam ter sido alucinações, devido à
variedade de situações e ao número de pessoas envolvidas. Não existe tal coisa
como uma "alucinação em grupo". Além disso, essas aparições foram de
natureza física e tangível, como evidenciado pelas ações de Cristo. Seu corpo
ressurreto, apesar de imortal, foi sem dúvida um corpo físico. Josh McDowell
foi feliz nas abordagens deste capítulo. As respostas de McDowell forneceram
provas diretas da veracidade histórica da ressurreição de Cristo.
VERDADEIRO MESSIAS, POR FAVOR, LEVANTE-SE!
É
de surpreender a qualquer pessoa quando falamos de profecias que foram cumpridas
em Cristo Jesus. Pois conforme as informações de Josh existem sessenta
profecias mais 270 ramificações que se cumpriram em uma única pessoa - A saber,
Jesus Cristo. No antigo testamento há vários detalhes acerca da vinda do
messias. Jesus nada realizou por acidente e nem
inconscientemente. Pelo contrário, cada feito em sua vida teve uma precisão
divina, desde seu nascimento até sua morte. Infelizmente os Críticos rejeitam
tais profecias do Antigo Testamento; Mesmo que haja objeções acerca das
profecias cumpridas em Cristo, e muitos céticos que negam tudo que for
relacionado a Cristo! Eles têm que aceitar tais fatos que aconteceu na vida de
Jesus Cristo. Muitos críticos dizem as profecias foram associadas à época de
Jesus. Ou seja, foram escritas depois de Cristo viera. Mas Estudiosos modernos
estabeleceram que isso seja simplesmente impossível. O antigo Testamento foi
provavelmente escritos duzentos a trezentos anos antes do nascimento de Jesus,
pois foi nessa época que a Septuaginta (a tradução grega das Escrituras
hebraicas) foi escrita. Muitos especialistas admitem que o original hebraico
seja entre cinquenta e cento e cinquenta anos anteriores à Septuaginta. Isto
significa que todas as 109 profecias sobre a vida e morte de Jesus tiveram de
ser escritas pelo menos duzentos e cinquenta a quatrocentos anos antes de seu
nascimento. Consequentemente, essas profecias são mais do que suficientes para
evidenciar a veracidade dos fatos na pessoa bendita de Jesus. Se eu for
examinar todas as profecias do antigo testamento cumpridas em Cristo; certamente
gastaria muitas folhas. Pois há muitas profecias desde o seu nascimento até a
sua morte. Quero finalizar este capítulo citando sobre um certo rabino que foi
honesto o suficiente para admitir que o Messias deveria ser “exatamente como
Jesus de Nazaré; exceto por sua morte absurda”. Outro rabino apareceu em um
debate promovido por um programa de televisão onde foi apresentado como um dos
únicos rabinos no mundo que também estuda o Novo Testamento. Esse rabino
concluiu, pelos seus estudos, que Jesus havia cumprido todas as profecias
messiânicas, incluindo sua morte e ressurreição, e que ele foi realmente o Messias;
mas apenas para os gentios! Isto já é um progresso, mas realça a dificuldade
que temos em convencer os judeus e outros críticos que se titulam teólogos.
Este rabino rejeitou Jesus como o Messias dos judeus, não porque Jesus tenha
falhado em cumprir quaisquer das profecias, mas porque Ele teria de vir outra
vez para cumpri-las de novo. A razão para isso está na conclusão deste rabino:
“Quando o Messias vier, Ele vai resolver todos os problemas do mundo. Ainda
vejo guerras, morte, doença, pobreza, etc.; portanto, ainda estamos esperando
nosso Messias.” O que este homem não compreendeu é que o Messias tinha de
sofrer primeiramente (Isaías 53) pelos pecados do mundo. Então, nos últimos
dias, Ele voltaria para cumprir todas as profecias a respeito de sua segunda
vinda.
SERÁ QUE NÃO EXISTE OUTRO MEIO?
Por que o nosso perdão
depende da morte de Cristo?" perguntam muitos
críticos. Por que
Deus não nos perdoa simplesmente, sem a necessidade
da cruz? É essencial fazer essas
perguntas e responder a elas. A primeira resposta vem do
arcebispo Anselmo escrito no final do século
onze. Escreveu ele que se alguém
imagina que Deus pode simplesmente nos perdoar como nós perdoamos
uns aos outros, essa pessoa "ainda não
pensou na seriedade do pecado",
ou literalmente "que peso tão grande o pecado
é". Se a percepção que temos de Deus e do homem, da santidade e do pecado, é tortuosa; então nossa compreensão da
expiação provavelmente também será tortuosa. O fato é que a analogia entre
o nosso perdão e o de Deus está muito longe de ser exata. A pergunta crucial
que devemos fazer, portanto. Não é por que Deus acha difícil perdoar, mas como é que ele
acha possível, de algum modo, fazê-lo. O perdão, para o homem, é o mais claro dos deveres; para
Deus é o mais profundo dos problemas. O problema do perdão é
constituído pela colisão inevitável entre a perfeição divina e a rebeldia
humana, entre Deus como ele é e nós como somos. O obstáculo ao perdão não é
somente o nosso pecado nem somente a nossa culpa, mas também a reação divina em
amor e ira para com os pecadores culpados.
Embora, Deus seja amor, contudo, temos de lembrar-nos de que o seu
amor é um amor santo, amor que anseia pelos pecadores enquanto ao mesmo tempo se recusa a
tolerar o pecado. Seu amor em perdoar pecadores sem comprometer a sua
santidade, e a sua santidade ao julgar os pecadores sem
frustrar o seu amor. Apesar da verdade de que Deus tenha demonstrado a sua justiça tomando a
iniciativa de salvar o seu povo, as palavras "justiça" e
"salvação" não podem ser tomadas como sinônimos. Pelo contrário, a
iniciativa divina salvadora era compatível com a sua justiça e a expressava. Na
cruz, em santo amor, o próprio Deus, através de Cristo, pagou a penalidade
completa de nossa desobediência. Ele levou o juízo que merecemos a fim de
trazer-nos o perdão que não merecemos. Na cruz, a misericórdia e a justiça
divina foram igualmente expressas e eternamente reconciliadas. O santo amor de Deus foi satisfeito. O motivo pelo qual muitos
dão respostas erradas às perguntas acerca da cruz, e até mesmo fazem perguntas
erradas, é que não pensaram cuidadosamente na seriedade do pecado nem na
majestade de Deus.
ELE TRANSFORMOU MINHA VIDA
Assim como McDowell falou um pouco sobre sua história e
eventos em sua vida. Eu quero finalizar esta resenha deste capítulo em
agradecimento à Deus por ter me concedido o privilégio
de conhecer “o amor que excede todo o entendimento” (Efésios 3:19) e de ter
mudado, definitivamente, o rumo da minha vida. Não o conhecia como Ele
realmente é. Eu vivia manobrando a minha vida em busca de vantagens Mas nunca
tendo a certeza de nada; temendo a qualquer momento errar o caminho. Mas Sem
perceber, Deus cuidava de mim como os passarinhos cuidam de seus filhotes
quando estão aprendendo a voar.
Eu não sabia que Jesus, o Seu Filho unigênito, tinha vindo ao mundo para morrer
na cruz do Calvário e dar Sua vida por mim. Mas quando comecei a entender o
amor de Deus. Então comecei mergulhar nesse amor. Agora, tenho Cristo em meu coração;
Minha compreensão do amor do Pai mudou, pois sei que Ele é constante e me dá
ânimo de lutar para ter uma vida que traga honra a Ele.
Conclusão:
Diferentemente da morte de outros
grandes lideres religiosos mundiais, a morte de Jesus não resultou numa
fundação memorial de Jesus que se reúne regularmente para lembrar seu herói
falecido. Nem há uma sepultura com o corpo de Jesus para servir de santuário.
Não há um museu para ser visitado. Não há monumento para que os seguidores
possam comemorar os tempos dele aqui na terra quando estava vivo. Pelo contrário
o sepulcro está vazio. Isso implica que ele esta vivo. E nós que somos seus
seguidores aguardamos o dia em que ele voltará para partilhar o banquete
messiânico com seus seguidores (Mc 14.25).
ajudou mesmo obg
ResponderExcluirGraças a Deus
ExcluirMuito bom!
ResponderExcluirObrigado
ExcluirMaravilhosa essa resenha, sinceramente, eu estou amando esse livro e essa resenha me ajudou muito.
ResponderExcluirObrigado meu querido!!!
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