Texto
básico: Tg 4.4
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Outrora inimigos de Deus.
Hoje reconciliado pelo seu filho Jesus.
O fato de sermos culpados está relacionado à origem do pecado na história
da humanidade, a Bíblia nos ensina que ele teve início com a transgressão de
Adão no paraíso e, portanto, com um ato perfeitamente voluntário da parte do
homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem,
colocando-se em oposição a Deus, poderia torna-se semelhante a Deus. Adão se
rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido. Pois
com esse primeiro pecado Adão passou a ser escravo do pecado. Esse pecado
trouxe consigo corrupção permanente, não somente sobre Adão, mas também sobre
todos os seus descendentes. Como resultado da Queda, o pai da raça só pôde
transmitir uma natureza depravada aos descendentes. Dessa fonte não santa o
pecado flui numa corrente impura passando para todas as gerações de homens,
corrompendo tudo e a todos com que entra em contato. Adão pecou não somente
como o pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os
seus descendentes; e, portanto, a culpa do seu pecado é posta na conta deles,
pelo que todos são passíveis de punição de morte. É nesse sentido que o pecado
de Adão é o pecado de todos. “Rm 5.12 –
Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”
·
O castigo
efetivo do pecado
A penalidade com a qual Deus ameaçou o homem no paraíso foi a pena de
morte. Ou seja, malditos por causa do pecado. A morte que estou falando não é a
morte do corpo, mas do homem total. O pecado trouxe no homem como castigo:
1.
Morte espiritual.
Agostinho disse: de que o pecado também é punição do pecado.
O pecado separa de Deus do homem, e isso quer dizer morte, pois é só na
comunhão com o Deus vivo que o homem pode viver de verdade. Por natureza somos,
não somente injustos aos olhos de Deus, mas também impuros. Esta impureza se
manifesta em nossos pensamentos, em nossas palavras e em nossas orações. É
sempre ativa dentro de nós, agindo como uma fonte envenenada a poluir as
correntes da vida.
2.
Os sofrimentos da vida.
Os sofrimentos da
vida, que resultam da entrada do pecado do mundo, também estão incluídos nas
penalidades do pecado. O pecado produziu distúrbios em todos os aspectos da
vida do homem. Sua vida física tornou-se cativa de fraquezas e doenças, que
resulta em desconfortos e, muitas vezes o privam da alegria de viver, e também
é destruído o equilíbrio mental. Sua própria alma veio a ser um campo de
batalha de pensamentos, paixões e desejos conflitantes. Toda a criação de Deus
ficou sujeita a escravidão do pecado. e a força do pecado tem repercutido na
natureza causando terremotos, ciclones, tornados, erupções vulcânicas e
inundações que trazem indescritível miséria à humanidade.
3.
Morte física
A separação do corpo e alma também faz parte da penalidade
do pecado. Está explícito na palavra de Deus “tu és pó e ao pó tornarás”. Gn
3.19. O Pelagianismo e outros defendem “que Adão, o primeiro homem, foi criado
mortal, de maneira que, pecasse ou não, morreria, não como salário do pecado,
mas por necessidade da natureza”. A morte não é natural como todos dizem.
4.
Morte Eterna
Esta é considerada como a consumação da morte espiritual. O
peso total da ira de Deus desce sobre os condenados, e isto significa morte no
sentido mais terrível da palavra. Ou seja, sofrer por séculos e séculos “Ap 14.11 = E a fumaça do seu
tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os
que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome”.
Conclusão:
Qual foi minha finalidade em mostra o estado espiritual do
homem?
Mesmo o homem sendo culpado, maldito. Deus como sempre amigo
do homem Se entregou por amor ao homem. Pois Jesus sempre será amigo do homem
Rm 5. 8 – 11 =>
Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós
ainda pecadores.
Logo, muito mais
agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Porque, se nós, sendo
inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu filho, muito mais,
estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
E não somente isto,
mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora
alcançamos a reconciliação.
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