segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Outrora inimigos de Deus. Hoje reconciliado pelo seu filho Jesus.

Texto básico: Tg 4.4


Outrora inimigos de Deus. Hoje reconciliado pelo seu filho Jesus.


O fato de sermos culpados está relacionado à origem do pecado na história da humanidade, a Bíblia nos ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso e, portanto, com um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em oposição a Deus, poderia torna-se semelhante a Deus. Adão se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido. Pois com esse primeiro pecado Adão passou a ser escravo do pecado. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente, não somente sobre Adão, mas também sobre todos os seus descendentes. Como resultado da Queda, o pai da raça só pôde transmitir uma natureza depravada aos descendentes. Dessa fonte não santa o pecado flui numa corrente impura passando para todas as gerações de homens, corrompendo tudo e a todos com que entra em contato. Adão pecou não somente como o pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes; e, portanto, a culpa do seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são passíveis de punição de morte. É nesse sentido que o pecado de Adão é o pecado de todos. “Rm 5.12 – Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”
·         O castigo efetivo do pecado
A penalidade com a qual Deus ameaçou o homem no paraíso foi a pena de morte. Ou seja, malditos por causa do pecado. A morte que estou falando não é a morte do corpo, mas do homem total. O pecado trouxe no homem como castigo:
1.       Morte espiritual.
Agostinho disse: de que o pecado também é punição do pecado. O pecado separa de Deus do homem, e isso quer dizer morte, pois é só na comunhão com o Deus vivo que o homem pode viver de verdade. Por natureza somos, não somente injustos aos olhos de Deus, mas também impuros. Esta impureza se manifesta em nossos pensamentos, em nossas palavras e em nossas orações. É sempre ativa dentro de nós, agindo como uma fonte envenenada a poluir as correntes da vida.
2.       Os sofrimentos da vida.
 Os sofrimentos da vida, que resultam da entrada do pecado do mundo, também estão incluídos nas penalidades do pecado. O pecado produziu distúrbios em todos os aspectos da vida do homem. Sua vida física tornou-se cativa de fraquezas e doenças, que resulta em desconfortos e, muitas vezes o privam da alegria de viver, e também é destruído o equilíbrio mental. Sua própria alma veio a ser um campo de batalha de pensamentos, paixões e desejos conflitantes. Toda a criação de Deus ficou sujeita a escravidão do pecado. e a força do pecado tem repercutido na natureza causando terremotos, ciclones, tornados, erupções vulcânicas e inundações que trazem indescritível miséria à humanidade.

3.       Morte física
A separação do corpo e alma também faz parte da penalidade do pecado. Está explícito na palavra de Deus “tu és pó e ao pó tornarás”. Gn 3.19. O Pelagianismo e outros defendem “que Adão, o primeiro homem, foi criado mortal, de maneira que, pecasse ou não, morreria, não como salário do pecado, mas por necessidade da natureza”. A morte não é natural como todos dizem.
4.       Morte Eterna
Esta é considerada como a consumação da morte espiritual. O peso total da ira de Deus desce sobre os condenados, e isto significa morte no sentido mais terrível da palavra. Ou seja, sofrer por séculos e séculos “Ap 14.11 = E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome”.
Conclusão:
Qual foi minha finalidade em mostra o estado espiritual do homem?
Mesmo o homem sendo culpado, maldito. Deus como sempre amigo do homem Se entregou por amor ao homem. Pois Jesus sempre será amigo do homem
Rm 5. 8 – 11 => Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.



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