segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Sacerdócio Aarônico


Sacerdócio Aarônico
             Em Hebreus 10.4 a Palavra diz: “ (...) porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados”; · O sumo sacerdote era um homem escolhido por Deus e responsável pelo culto sagrado. Em Hebreus 5.1 a         Palavra diz: “Porque todo sumo sacerdote, tomado dentre os homens é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados”; · Ninguém estava imune ao pecado, nem o sumo sacerdote. Primeiro ele oferecia pelos seus pecados e depois então estaria habilitado a oferecer pelos pecados do povo; Por serem oferecidos animais e por serem mediados por sacerdotes pecadores, os sacrifícios eram imperfeitos e parciais, por isso não havia possibilidade de serem permanentes.
            Os sacrifícios oferecidos tinham o significado de perdão de pecados e de adoração a Deus. Os sacrifícios da Antiga Aliança iniciam a partir de Gênesis 3.21, com Abel, que foi o primeiro homem que a Bíblia indica ter oferecido um sacrifício de sangue, Esses sacrifícios tinham a idéia de que o pecado tinha que ser punido com a morte. Ao invés do pecador ser morto, era o animal. Em Hebreus 9.22, a Palavra diz: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”. A palavra remissão tem o sentido original no grego de mandar embora, com a qualidade adicional de cancelar todo julgamento, punição, obrigação ou dívida. Esses sacrifícios, por serem parciais; apenas encobria os pecados perante os olhos de Deus, isto é, num sentido mais claro significa adiar a sentença.
            Havia cinco tipos de sacrifícios e ofertas no culto Levítico, que são: Holocausto: Sacrifício voluntário oferecido por pessoa que sentisse o desejo de estar consagrando sua vida a Deus. Era uma expressão de adoração a Deus; Oferta de Manjares: Sacrifício voluntário, oferecido como gratidão pela provisão divina e consagração dos frutos do trabalho. Também uma expressão de adoração. Neste caso não havia morte de animal, mas era oferecido juntamente com outro sacrifício em que ocorria a morte de um animal. Sacrifício Pacífico: Também de natureza voluntária, expressando louvor e gratidão a Deus. Sacrifício Pelo Pecado: Este era obrigatório e tratava da natureza causal do pecado. O propósito era de restaurar a paz com Deus. Sacrifício Pela Culpa: Também obrigatório e tinha como significado o tratar das iniqüidades cometidas em decorrência do pecado, isto é, os delitos cometidos contra Deus e o homem. O Dia da Expiação: Tem o significado do dia da remissão dos pecados, o dia do perdão. Em outras palavras: “o dia de fazer as pazes com Deus”. - Este era o único dia que o homem, o sumo sacerdote, podia entrar no santíssimo do tabernáculo. A única oferta feita era pelo pecado da nação. Antes disso o sumo sacerdote fazia a oferta pelos seus pecados, para que pudesse representar o povo adequadamente, e daí sim, oferecer o sacrifício pela nação.
             Os sacerdotes deviam ser Santos; suas vidas deviam estar livres de tudo; seu alimento devia ser limpo; até suas vestimentas deviam simbolizar a santidade. Os sacrifícios oferecidos deviam ser perfeitos; o santuário mesmo era santo; os utensílios eram Santos; a porção das oferendas para os sacerdotes era Santa; até os terrenos do santuário eram sagrados e não deviam ser poluídos. Às vezes surge a pergunta: por que Deus instituiu o sistema de sacrifícios e requereu derramamento de sangue? Deus aborrece o pecado porque conhece seus resultados e um dos principais propósitos dos sacrifícios era fazer que o Israel também o aborrecesse.
Israel devia aprender a aproximar-se de Deus mediante o cordeiro sacrificado, não devia ficar na condenação da Santa Lei de Deus. Havia uma via de escapamento. O Cordeiro morreria por eles. Por fé em seu sacrifício poderiam entrar em comunhão com Deus. Graças à mediação do sacerdote poderiam entrar no santuário.
           Quanto aos sacrifícios diários, todas as manhãs se ofereciam no altar do holocausto um cordeiro em favor de toda a nação, e à tarde se repetia o mesmo serviço. Este holocausto proporcionava expiação temporária e provisória para a nação, até que o pecador pudesse comparecer, levando seu próprio sacrifício. O holocausto diário, pela nação, protegia a Israel até que cada um pudesse trazer sua oferenda individual.
          O castigo não era trazer um sacrifício. O castigo era a morte e era o animal que sofria essa conseqüência.
Em Lv 4:3-12 diz que quando o sumo-sacerdote pecava para escândalo do povo, o animal era levado fora do acampamento e queimado em um lugar. O livro de Hebreus dá um sentido interessante. Diz o autor: "Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta" e diz mais "Saiamos, pois a ele, fora do acampamento, levando seu vitupério" Hb 13:12,13. O fato de que o corpo do animal fosse queimado fora do acampamento era pois um símbolo de Cristo, crucificado fora da cidade de Jerusalém, "para santificar ao povo mediante seu próprio sangue" Hb 13:12. Cristo não cometeu pecado, mas morreu pelos os pecados da humanidade.
.         Jesus Cristo foi o perfeito sumo sacerdote. Pois ele não está mais ligado as cerimônias religiosas dos judeus. Mas fez um único sacrifício perfeito. E hoje nós temos um sacerdote à direita do pai, para interceder por cada um de nós. Aleluia.

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